terça-feira, 6 de março de 2012

Diamante Babete

DISTRIBUIÇÃO: Austrália

DIMENSÕES: Aproximadamente 15 a 17 centímetros

DISTINÇÃO ENTRE OS SEXOS:
De um modo geral, parte-se do pressuposto que o peitinho preto dos machos é maior que o das fêmeas e que aqueles possuem uma cauda mais comprida, mas nem sempre é assim. O exibicionismo e o canto do macho são as únicas pistas verdadeiramente confiáveis.

CARACTERÍSTICAS SOCIAIS:
Apesar de viverem em grandes bandos no seu habitat natural, não deve manter-se e, conjunto mais do que um casal de bavet. Podem revelar-se bastante agressivos em relação uns aos outros. Tem uma coabitação pacifica com outras espécies, desde que não pertençam à mesma linha de parentesco, como por exemplo, o bavet pescoço preto e o bavet mascarado. Aves menor porte ou mais frágeis podem também passar por uma má experiência, se o macho defende o seu território de uma forma obsessiva. Preferencialmente, estas aves devem ser mantidas juntamente com outras ligeiramente maiores do que elas.

ALOJAMENTO ADEQUADO:
Estas espécies podem ser criadas num viveiro ao ar livre ou num viveiro em recinto fechado, ou ainda numa gaiola de criação espaçosa. Apreciam bastante os espaços verdes.

TEMPERATURA AMBIENTE:
Desde que o viveiro ao ar livre disponha de um bom isolamento, dispensam qualquer aquecimento em condições invernais normais. Se verificar que as aves sofrem com as temperaturas baixas, pode transferi-las para um recinto fechado, de inverno.

ALIMENTAÇÃO:
O bavet deve ter uma alimentação base que inclua uma mistura de sementes para aves tropicais de pequeno porte. Durante a época de gestação, as aves também necessitam de alimento à base de ovos, sementes de ervas, sementes semimaduras e pequenos alimentos vivos. Dê-lhes sempre quantidades mínimas de alimentos verdes e de frutos, pois podem contrair rapidamente problemas digestivos. Estas aves devem sempre dispor de areia em quantidades suficientes, para que possam satisfazer as suas necessidades digestivas.

ATIVIDADES:
O bavet, de um modo geral, são aves muito ativas e não são tímidas. Movimenta-se por todos os espaços do viveiro, incluindo o chão do mesmo, que vasculham debicando em busca de alimentos. Estas aves dormem no ninho, o que significa que não passam a noite num poleiro ou num ramo. Se pendurar caixas de ninhos espalhadas por diversos pontos do viveiro, as aves podem escolher o seu próprio poleiro.

CRIAÇÃO
:
O bavet tanto procriam em gaiolas de criação espaçosas como no viveiro. Uma caixa de ninho fechada, com dimensões entre 10x10x10 e 15x15x15 centímetros e uma entrada com 3 centímetros de diâmetro adapta-se perfeitamente. Como materiais para a construção dos ninhos, feno, corda de sisal desfiada, penas e talos de ervas são adequados. Em média, põem entre quatro e seis ovos, que são chocados alternadamente pelo macho e pela fêmea. As crias nascem ao fim de onze ou doze dias, aproximadamente. Durante a primeira semana de vida, e muitas vezes até mais tarde, as crias tem necessidade de proteínas animais, que lhes devem ser fornecidas em grandes quantidades. Podem ser, por exemplo, vermes da farinha. Com cerca de três semanas de vida, surge à plumagem. Nesta fase do desenvolvimento, ainda não conseguem sobreviver sozinhas, continuando por algum tempo ser alimenta e tratada pelos pais. Uma vez que se tornem independentes, geralmente na idade das cinco semanas, é aconselhável transferi-las. Muitas vezes, o macho não as tolera nas imediações de ninho. Um bom casal de criação em excelentes condições físicas pode ter várias gestações por época.

MUTAÇÕES:
Além do bico vermelho corrente, existe também uma mutação do comum que possui um bico amarelo e a plumagem apresenta, geralmente, uma cor mais clara. As versões de bavet amarela-claro, castanho, ino creme, de bico pálido e cinzento, são mutações cromáticas mais recentes.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
Não existindo disponível nenhuma aves da mesma espécie, o bavet cruza muitas vezes com bavet de pescoço preto existentes no viveiro. Um cruzamento deste tipo não serve qualquer objetivo nem contribui para sobrevivência da espécie. Por conseguinte desaconselha-se a formação de tais casais de criação.

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